sábado, 26 de dezembro de 2015

Se um gay pode casar, porque não deixam me casar com meu computador?, questiona americano.

Em 2013, o ex-advogado americano Chris Sevier processou a Apple porque a empresa foi incapaz de protegê-lo da grande quantidade de pornografia que existe na internet, que ele conheceu acidentalmente através de um MacBook.
Um ano mais tarde, como não conseguia mais largar o vício – segundo ele, causado pelo MacBook-, Sevier decidiu que o melhor seria se casar com a máquina (!). Mas, por algum motivo inexplicável, a Justiça não permitiu. Então Sevier voltou aos tribunais, desta vez para processar o Estado de Utah.
A justificativa dele é interessante: a afeição que ele sente pelo MacBook seria a mesma vista entre casais homossexuais, que também não podem se casar em Utah. Com isso, Sevier pegava carona numa ação judicial que questiona a proibição ao casamento gay e alegava estar sendo discriminado.
Em um documento de 50 páginas repercutido pelo Vocativ, o ex-advogado explica que se aproximou de um funcionário do Estado para obter uma licença de casamento emitida por ele e a máquina-cônjuge, mas teve o pedido negado. “Meu objeto de afeição estaria fora do âmbito de definição de parceiro”, contou.

Quando viu o coração do seu filho bater no ventre, desistiu do aborto e agora conta sua história

WASHINGTON DC, 06 Nov. 15 / 04:26 pm (ACI/EWTN Noticias).- “Quando fiquei grávida, não tinha ninguém”, recorda Claire Crawford, uma jovem mãe que mora em Misisipi (Estados Unidos) e que, apesar de todas as contrariedades, rejeitou o aborto quando tinha 18 anos de idade. Seu testemunho foi divulgado no blog da plataforma pró-vida americana ‘Estudantes pela Vida’ (Students for Life).
“Venho de uma família numerosa”, relata a jovem. “Meus pais cometeram erros, como todos, mas sempre me deram tudo o que necessitava. Inclusive, meu pai juntava um dinheiro para pagar a minha universidade, desde quando era um bebê. Cresci em uma boa vizinhança. Dirigia um automóvel bonito e frequentei uma boa escola”.
Apesar de tudo isto, lamenta, “quando fiquei grávida, não tinha ninguém. Fiz algumas escolhas antes de engravidar e estas me levaram a tal situação. Nem podia acreditar que de verdade estava grávida”.
Claire assinala: “O pai de meu filho e eu tivemos uma relação difícil e se tornou cada vez mais difícil. Mas ele era tudo o que tinha. Infelizmente nos separamos quando eu tinha aproximadamente 7 meses de gestação”.
Mas sua complicada situação não foi uma desculpa para acabar com a vida de seu bebê.
“Inclusive sem trabalho, automóvel e dinheiro, sabia que queria ter o meu bebê e ia trabalhar o quanto fosse possível para que isso pudesse acontecer. ‘Onde há força de vontade, há uma solução’ era minha frase favorita para dizer àqueles que me questionavam”, recorda.
Em sua gravidez, escreve Claire, “chorei amargamente durante muitos dias”, e inclusive houve ocasiões “nas quais pensava que deveria ter ou sofrer um aborto. Implorava a Deus que me ajudasse”.
Anja, uma estudante pró-vida com quem tinha uma grande amizade, levou Claire a um Center for Pregnancy Choices (CPC, centro pró-vida), onde fez uma ecografia gratuita. Nessa ocasião estava com 11 semanas e 6 dias de gestação.
 “Vi o meu pequeno bebê. Escutei o seu coração bater. Fiquei alegre e nervosa, tentando controlar as minhas lágrimas, enquanto via meu pequeno bebê pular e dançar. Nesse momento foi quando decidi que ia fazer isto, custe o que custar”.
Mas as dificuldades não acabaram e em diversas ocasiões puseram à prova sua confiança em si mesma.
“Abandonei a universidade e perdi meus dois trabalhos quando tinha cinco meses de gravidez, ainda sem saber o que ia fazer ou como ia sustentar o meu bebê com apenas um dinheiro que economizava. Rezei a Deus a fim de que me iluminasse para fazer o que seria melhor para meu filho”.
Em seguida, Claire confessou: “Estou envergonhada de admiti-lo agora, mas vou ser franca. Havia momentos nos quais desejava ter abortado o meu bebê”. Entretanto, recorda, sua amiga Anja estava aí para ajudá-la no que precisasse.
Com 16 semanas de gestação, Claire contou para sua mãe que estava esperando um bebê. A notícia revitalizou a relação e ela pôde voltar para sua casa para comemorar seus 18 anos, quando estava com 8 meses de gravidez
“Minha mamãe comprou para Taylan suas primeiras mantas, babadores, pijamas, etc. Depois de algum tempo, ela finalmente aceitou minha gravidez e estava muito emocionada, pois seria avó pela primeira vez”.
O pequeno Taylan nasceu no dia 30 de julho deste ano. Apesar de “ainda existir vários desafios e momentos difíceis”, Claire assegura: “Minha vida sem ele não seria nada”.
Segundo Claire, compartilhar sua história poderia ajudar alguém a “ter a esperança que necessitam para seguir em frente”.
“Durante a minha gestação, passei por um dos momentos mais difíceis de minha vida, mas teve o melhor resultado. Faço aproximadamente 98 por cento do que devo fazer como mãe, com pouca ajuda. Nunca amei tanto alguém na minha vida”, conclui Claire.

Programa de humor Zorra Total, da Rede Globo, faz sarcasmo com Nossa Senhora de Fátima, desrespeitando os católicos brasileiros

20.12.2015 - Nota de www.rainhamaria.com.br
Por Dilson Kutscher
Recebi de um visitante do site a seguinte mensagem:
Sr. Dilson! Boa tarde!
Gostaria primeiramente de agradecer muito pelo imenso trabalho de evangelização realizado em seu site. Acompanho o site Rainha Maria semanalmente e compartilho em rede social as notícias que o senhor caridosamente veicula.
Gostaria de fazer uma denúncia: Abaixo listo os vídeos do programa Zorra, da Rede Globo, no sábado, 19 de Dezembro, 2015. Em anexo, algumas imagens, onde as aparições de Nossa Senhora, em Fátima são ridicularizadas. 
n/d
"Sabei antes de tudo o seguinte: nos últimos tempos virão escarnecedores cheios de zombaria, que viverão segundo as suas próprias concupiscências". (2 Pedro 3,3)
n/d
“De Deus não se zomba! O que o homem semeia, isso mesmo colherá." (Gálatas 6,7)
n/d
“O dragão vendo que fora precipitado na terra perseguiu a Mulher que dera à luz o Menino. Este (o dragão), então se irritou contra a Mulher e foi fazer guerra ao resto de sua descendência, aos que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus". (Apocalipse 12,13;17-18)

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Dois documentos do Papa sobre nulidade matrimonial serão apresentados amanhã no Vaticano

Vaticano, 07 Set. 15 / 02:42 pm (ACI).- A Sala Stampa da Santa Sé informou que o Papa Francisco escreveu dois motu proprio referidos à reforma do processo a seguir nas causas de nulidade matrimonial, que serão divulgados nesta terça-feira 8 de setembro em conferência de imprensa. 
Os textos levam por título Mitis Iudex Dominus Iesus e Mitis et misericors Iesus e serão apresentados por cinco membros da Comissão Especial para a reforma do processo matrimonial católico –criada pelo Papa– e pertencentes aos três principais tribunais da Santa Sé.
Os dois motu proprio modificarão o Código de Direito Canônico e o Código dos Cânons das Igrejas Orientais, respectivamente.
Os membros da Comissão Especial para a reforma do processo matrimonial católico que explicarão os documentos são: o decano da Rota Romana, Dom Pio Veto Pinto; e o Cardeal Francesco Cocopalmerio, Presidente do Pontifício Conselho dos Textos Legislativos.
Os outros participantes serão o exarca apostólico de Atenas para os católicos gregos de rito bizantino; Dimitrios Salachas; Mons. Luis Ladaria Ferrer, Secretário da Congregação para a Doutrina da Fé; Mons. Alejandro W. Bunge, Prelado auditor da Rota Romana; e o Pe. Nikolaus Schoch, Promotor de Justiça Substituto do Supremo Tribunal da Assinatura

Começou a prisão de cristãos nos Estados Unidos. Cristã recusou-se a fornecer licença de casamento para casal gay e foi presa


04.09.2015 - 
n/d
Kim Davis, foto abaixo, de Kentucky, que trabalha em cartório, recusou-se a fornecer licença de casamento para um casal gay, por ser contra seus princípios cristãos.
Na audiência, ela falou de sua fé cristã e que "não se pode separar o coração da alma". Muitos bispos se rebaixam, ela se levantou.
n/d
O juiz, David Bunning, mandou prendê-la até que ela aceite emitir essas licenças. E ainda disse que a fé dela não serve como justificativa.
Não se pode deixar de lembrar do que disse o Arcebispo de Chicago,  Cardeal Francis George, antes de morrer:
n/d
"Eu espero morrer na cama, meu sucessor morrerá na prisão e o sucessor dele morrerá como mártir em praça pública".
O candidato a presidente dos Estados Unidos, Ted Cruz, defendeu Kim Davies.
Ele disse que o houve é terrível, é fundamentalmente errado, pela primeira vez os Estados Unidos estão mandando uma cristã para a cadeia, porque ela defendeu sua fé. Ele disse que estava do lado de Kim Davies. Estava do lado de qualquer um que seja perseguido pelo Estado por conta de sua fé. O que houve, segundo Cruz, é inconsistente com a Constituição dos Estados Unidos. E que é muito impactante. Para ele, o juiz está dizendo que o Estado pode determinar o que a fé significa. Onde estão aquelas vozes que defendem os oprimidos?
Fonte: http://thyselfolord.blogspot.com.br
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Por Dilson Kutscher
CONFORME EU JÁ DISSE E REPITO...
Este Governo (oculto) maligno que governa o Mundo e controla as Nações, essa Nova Ordem Mundial e o seu Anticristo, que já se encontra nos bastidores ocultamente, não pouparão ninguém, muito menos aos seus inimigos declarados, os cristãos. O Mundo inteiro será transformado numa "grande Sodoma", numa extensão do próprio inferno.
Sabem na verdade o que vocês estão presenciando?
O cumprimento das profecias da Sagrada Escritura.
Essa é a hora das trevas, o diabo sabedor que pouco tempo lhe resta, quer transformar a humanidade num caos nunca visto.
"Mas, ó terra e mar, cuidado! Porque o Demônio desceu para vós, cheio de grande ira, sabendo que pouco tempo lhe resta". (Apocalipse 12, 12)
Bem Vindo ao Fim dos Tempos! Bem Vindo a Sodoma Moderna!
A rebelião dos homens a DEUS foi declarada, quem poderá negar isto?
"A terra está cheia de adultérios e está em luto esta terra maldita. As pastagens do deserto ressecaram e os homens correm para o mal. É a iniqüidade que lhes dá forças". (Jeremias 23, 10)
"Ele lhes respondeu: Quando vem a tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está avermelhado.
E de manhã: Hoje haverá tormenta, porque o céu está de um vermelho sombrio.
Hipócritas! Sabeis distinguir o aspecto do céu e não podeis discernir os sinais dos tempos?" (São Mateus, 16, 2-4)
"Quando começarem a acontecer estas coisas, reanimai-vos e levantai as vossas cabeças; porque se aproxima a vossa libertação". (São Lucas 21, 28)
Estes homens do "fim dos tempos", os rebeldes sodomitas, desta nova Sodoma moderna globalizada, querem eliminar todos valores cristãos, tudo que é mais Sagrado, eliminando também todos os conceitos éticos, morais e tradicionais que regem as familias.
Diz na Sagrada Escritura:
"Ouvi, céus, e tu, ó terra, escuta, é o Senhor que fala: Eu criei filhos e os eduquei, eles, porém, se revoltaram contra mim. Ai da nação pecadora, do povo carregado de crimes, da raça de malfeitores, dos filhos desnaturados! Abandonaram o Senhor, desprezaram o Santo de Israel, e lhe voltaram as costas. Ouvi a palavra do Senhor, príncipes de Sodoma; escuta a lição de nosso Deus, povo de Gomorra:Os rebeldes e os pecadores serão destruídos juntamente, e aqueles que abandonam o Senhor perecerão. O homem forte será a estopa. e sua obra, a faísca; eles arderão sem que ninguém possa extinguir". (Isaias 1)
"Curvai-vos, curvai-vos, gente sem pudor, antes que nasça a sentença e o dia passe como a palha; antes que caia sobre vós o ardor da ira do Senhor; antes que caia sobre vós o dia da indignação do Senhor"! (Sofonias 2, 1-2)
"Por isso te digo: no dia do juízo, haverá menor rigor para Sodoma do que para ti"! (Mateus 11, 20-24)
"Jesus respondeu: O que semeia a boa semente é o Filho do Homem.
O campo é o mundo. A boa semente são os filhos do Reino. O joio são os filhos do Maligno. O inimigo, que o semeia, é o demônio. A colheita é o fim do mundo. Os ceifadores são os anjos. E assim como se recolhe o joio para jogá-lo no fogo, assim será no fim do mundo". (Mateus 13, 36-40)
"Na sua fronte estava escrito um nome simbólico: Babilônia, a Grande, a mãe da prostituição e das abominações da terra". (Apocalipse 17, 5)
"Clamou em alta voz, dizendo: Caiu, caiu Babilônia, a Grande. Tornou-se morada dos demônios, prisão dos espíritos imundos e das aves impuras e abomináveis". (Apocalipse 18, 2)
"Parados ao longe, de medo de seus tormentos, eles dirão: Ai, ai da grande cidade, Babilônia, cidade poderosa! Bastou um momento para tua execução!" (Apocalipse 18, 10)

O dever da desobediência: Quando a ordem for contrária à lei eterna, à autoridade de Deus, é legítimo desobedecer, queremos dizer aos homens para obedecer a Deus

07.09.2015 - Nota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
"Pedro e os apóstolos replicaram: Importa obedecer antes a Deus do que aos homens". (Atos dos Apóstolos 5, 29)
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n/d
Tendo o Reitor do Seminário de Ecône, Padre Lorans, pedido que eu colaborasse na redação deste número da “Lettre aux Anciens”, pareceu-me útil relembrar o que escrevi em 20 de janeiro de 1978 sobre algumas objeções que nos fizeram, relativas à nossa atitude face aos problemas que a atual situação da Igreja levanta.
Uma das perguntas era: Como o senhor concebe a obediência ao Papa? Eis a resposta dada há dez anos:
Os princípios que determinam a obediência são conhecidos e são tão conformes com a razão e com o senso comum, que podemos perguntar como é que pessoas inteligentes podem afirmar que “preferem enganar-se com o Papa do que estar na Verdade contra ele“.
Não é isso que nos ensinam a lei natural e o Magistério da Igreja.
A obediência supõe uma autoridade que dá uma ordem ou decreta uma lei. As autoridades humanas, mesmo sendo instituídas por Deus, apenas têm autoridade para atingir o fim determinado por Deus, e não para dele se desviarem. Quando uma autoridade usa o seu poder em oposição à lei pela qual esse poder lhe foi dado, não tem direito à obediência, e devemos desobedecer-lhe.
Essa necessidade de desobediência é aceita em relação ao pai de família que encoraja a filha a prostituir-se, ou em relação à autoridade civil que obriga os médicos a provocarem abortos e a matarem inocentes.
Porém, a autoridade do Papa é aceita a qualquer preço, como se o Papa fosse infalível no seu governo e em todas as suas palavras. É desconhecer a história e ignorar o que é, na realidade, a infalibilidade.
Já São Paulo teve que dizer a São Pedro que ele “não andava direito segundo a verdade do Evangelho” (Gal. II,14). E o mesmo São Paulo encorajou os fiéis a não lhe obedecerem se lhe acontecesse pregar um Evangelho diferente daquele que lhes tinha ensinado anteriormente (Gal. I,8).
São Tomás, quando fala da correção fraterna, alude à resistência de São Paulo face a São Pedro, e comenta-a assim: “Resistir na cara e em público ultrapassa a medida da correção fraterna. São Paulo não o teria feito em relação a São Pedro se não fosse de algum modo o seu igual (…). No entanto, é preciso saber que, caso se tratasse de um perigo para a Fé, os superiores deveriam ser repreendidos pelos inferiores, mesmo publicamente. Isso ressalta da maneira e da razão de agir de São Paulo em relação a São Pedro, de quem era súdito, de tal forma, diz a glosa de Santo Agostinho, que ‘o próprio Chefe da Igreja mostrou aos superiores que, se por acaso lhes acontecesse abandonarem o reto caminho, aceitassem ser corrigidos pelos seus inferiores’” (S. Tomás., Sum. Theol. IIa-IIae, q. 33, art. 4, ad 2m).
O caso evocado por São Tomás não é ilusório pois aconteceu, por exemplo, em relação a João XXII. Esta Papa julgou poder afirmar que as almas dos eleitos só gozariam a visão beatífica depois do Juízo Final. Emitiu essa opinião pessoal em 1331 e, em 1332, pregou uma opinião semelhante sobre o castigo dos condenados. Queria impor essa opinião à Igreja por um decreto solene.
Mas as vivíssimas reações dos Dominicanos – principalmente os de Paris – e dos Franciscanos fizeram com que renunciasse a essa opinião em favor da tese tradicional, definida pelo seu sucessor Bento XII em 1336.
E eis o que diz o Papa Leão XIII na sua encíclica Libertas praestantissimum, de 20 de junho de 1888: “Suponhamos, pois, uma prescrição de um poder qualquer que estivesse em desacordo com os princípios da reta razão e com os interesses do bem público (e, com mais razão ainda, com os princípios da Fé): ela não teria nenhuma força de lei…” E, um pouco adiante: “Quando faltar o direito de mandar, ou quando a ordem for contrária à razão, à lei eterna, à autoridade de Deus, então é legítimo desobedecer – queremos dizer: aos homens – para obedecer a Deus.“
Ora a nossa desobediência é provocada pela necessidade de conservar a Fé católica.
n/d
As ordens que nos foram dadas exprimem claramente que o foram para nos obrigar à submissão sem reservas ao Concílio Vaticano II, às reformas pós-conciliares e às prescrições da Santa Sé, ou seja, a orientações e a atos que minam a nossa fé e destroem a Igreja, e a isso é impossível acedermos.
Colaborar na destruição da Igreja é atraiçoar a Igreja e Nosso Senhor Jesus Cristo.
Ora, todos os teólogos dignos desse nome ensinam que, se o Papa pelos seus atos destrói a Igreja, não lhe podemos obedecer e deve ser repreendido, respeitosa mas publicamente. (Vitoria, Obras…, pp. 486-487; Suarez, De fide, disp. X, sec.VI, no. 16; São Roberto Bellarmino, De Rom. Pont., lib. II, c. 29; Cornelius a Lapide, Ad. Gal. 2, 11; etc.),
Os princípios da obediência à autoridade do Papa são os mesmos que os que ordenam as relações entre uma autoridade delegada e os seus súditos. Eles só não se aplicam à autoridade divina, que é sempre infalível e indefectível e, portanto, não supõe qualquer falha.
Na medida em que Deus comunicou a sua autoridade ao Papa, e na medida em que o Papa entende usar essa infalibilidade – cujo exercício implica em condições bem determinadas – não pode haver falha.
Mas fora desses casos, a autoridade do Papa é falível, e, por isso, os critérios que obrigam a desobediência aplicam-se aos seus atos. Não é, pois, inconcebível que haja um dever de desobediência em relação ao Papa.
A autoridade que lhe foi conferida foi-lhe conferida para fins determinados e, em definitivo, para glória da Santíssima Trindade, de Nosso Senhor Jesus Cristo, e para salvação das almas.
Tudo o que for realizado pelo Papa em oposição a esse fim não terá qualquer valor legal, nem qualquer direito à obediência e, mais ainda, obriga à desobediência para permanecer na obediência a Deus e na fidelidade à Igreja.
É o que acontece relativamente a tudo o que os últimos Papas ordenaram em nome da liberdade religiosa e do ecumenismo, desde o Concílio: todas as reformas feitas a esse respeito são desprovidas de qualquer direito e de qualquer obrigação. Os Papas usaram da sua autoridade contrariamente ao fim para o qual essa autoridade lhes foi dada. Têm, pois, direito à nossa desobediência.
A Fraternidade S. Pio X e a sua história manifestam publicamente essa necessidade de desobediência para permanecermos fiéis a Deus e à Igreja. Os anos 74-75-76 trazem à memória essa incrível disputa entre Ecône e o Vaticano, entre o Papa e eu próprio.
O resultado foi a condenação, a suspensão “a divinis”, nula de pleno direito, pois o Papa abusou tiranicamente da sua autoridade para defender suas leis contrárias ao bem da Igreja e ao bem das almas.
Esses acontecimentos são uma aplicação histórica dos princípios do dever de desobediência.
Foram motivo de afastamento de certo número de padres amigos e de alguns membros da Fraternidade que, assustados por essa condenação, não compreenderam o dever de desobediência em determinadas circunstâncias.
Ora, doze anos se passaram; oficialmente, a condenação mantém-se; as relações com o Papa são tensas, tanto mais que as conseqüências do ecumenismo se aproximam da apostasia, o que nos obrigou a reações veementes.
No entanto, o anúncio de uma consagração episcopal feita em 29 de junho de 1987 alvoroçou Roma, que, finalmente, decidiu aceder ao nosso pedido de uma visita apostólica e enviou, em 11 de novembro, o Cardeal Gagnon e Mons. Perl.
Tanto quanto nos foi dado saber pelos discursos e comentários dos visitadores, o seu julgamento foi dos mais favoráveis, e o Cardeal não hesitou em assistir à Missa Pontifical de 8 de dezembro, celebrada pelo prelado suspenso “a divinis”.
Que concluir de tudo isto, a não ser que a nossa desobediência dá bons frutos, frutos reconhecidos pelos enviados da autoridade à qual desobedecemos?
E eis-nos perante novas decisões a tomar. Estamos mais do que nunca animados a dar à Fraternidade os meios de que precisa para continuar a sua obra essencial: a formação de verdadeiros padres da Santa Igreja Católica Romana, isto é, dotar-me de sucessores no Episcopado.
Roma compreende esta necessidade, mas aceitará o Papa que os bispos sejam oriundos da Tradição? Para nós não pode ser de outro modo. Qualquer outra solução seria sinal de que nos querem alinhar pela Revolução Conciliar, e, nesse caso, o nosso dever de desobediência surge imediatamente.
As conversações estão em curso, e em breve conheceremos as verdadeiras intenções de Roma. Elas decidirão o futuro. Temos de continuar a rezar e a velar. Que o Espírito Santo nos guie por intercessão de Nossa Senhora de Fátima!
Ecône, 29 de março de 1988,
+ Bispo Marcel Lefebvre
n/d
Fonte: http://catolicosribeiraopreto.com

sábado, 5 de setembro de 2015

"Não imaginei que pudesse ter esse impacto", diz fotógrafa de menino sírio


Kos tem sido o destino buscado por milhares de refugiados que tentam chegar à Europa
AP
Kos tem sido o destino buscado por milhares de refugiados que tentam chegar à Europa
Nilufer Demir, uma fotógrafa da imprensa turca, estava fotografando um grupo de imigrantes paquistaneses na praia quando encontrou o corpo sem vida de Alan Kurdi.
Demir fez o que qualquer fotógrafo faria: tirou fotos. Sua imagem mais forte – não publicada pela BBC – mostrava o garoto sírio de três anos de idade caído sozinho e com o rosto enterrado na areia. Suas mãos estavam abertas e viradas para cima.
"Eu tive de tirar a foto e não hesitei", afirmou ela à agência de notícias onde trabalha, a DHA. "A única coisa que eu podia fazer é ter certeza de que essa tragédia fosse vista."
Ela não previa a comoção que a imagem teria na Europa e no mundo. "Nunca acreditei que uma foto poderia causar esse impacto", disse. "Gostaria que isso mudasse o curso das coisas."
Pode-se dizer que a foto não apenas documentou, mas influenciou o desenrolar da crise dos refugiados na Europa. Mas como uma única imagem teve sucesso enquanto tantas outras iniciativas falharam? E por que aquela imagem em particular?
Will Wintercross é um premiado fotógrafo de guerra do jornal britânico "Daily Telegraph" que trabalhou na Síria e recentemente fundou uma instituição de caridade para refugiados sírios. Ele disse que já tirou fotos similares.
"Fotos como como essa são tiradas o tempo todo, mas não necessariamente enviadas (pelas agências de notícias aos veículos de mídia) sempre, por que são muito fortes", disse. "A maioria delas dificilmente é vista por alguém."
Abdullah Kurdi, pai do menino Aylan, de 3 anos, encontrado morto por policial na praia turca
AP Photo/Mehmet Can Meral
Abdullah Kurdi, pai do menino Aylan, de 3 anos, encontrado morto por policial na praia turca
'Na Síria você vê tantas imagens horríveis que começa a filtrar o que não vale a pena fotografar... Você simplesmente sabe que algumas fotos jamais serão usadas".
Prestar atenção
O fato de a foto de Demir não ter sido tirada na Síria foi fundamental para essa reação, segundo ele. "Essa foto não foi tirada em uma zona de guerra. Acontecer em uma praia da Turquia fez as pessoas prestarem atenção."

Além disso, há a composição da imagem, terrível mas não sangrenta como a maioria das fotografias de guerra. A foto é chocante, mas metade do efeito vem do subconsciente – "quando você preenche as lacunas",afirmou Wintercross.
É uma foto bem pacífica e de alguma maneira respeitosa, mas faz você pensar imediatamente: o que pode ter causado isso? Por que há uma criança morta na praia? Esses pensamentos são mais viscerais para quem tem filhos.
O premiê britânico, David Cameron, reforçou essas reações no Twitter quando afirmou que, "como pai", se sentiu profundamente tocado. 
Nicole Itano é responsável pelo trabalho criativo da organização "Save the Children". Ela também é mãe de uma menina de um ano. "Minha primeira reação foi, meu Deus, poderia ser a minha filha, que tem a mesma cor de cabelo com as mesmas pernas gordinhas", ela disse. "Ele parece que pode ser nosso filho."
Publicações
Muitas organizações, incluindo a BBC, decidiram não usar a imagem mais chocante do corpo de Alan. Já o jornal britânico "Independent" a publicou em sua capa.

"Não foi uma decisão fácil", disse Will Gore, um dos editores do jornal. "Nossa visão foi a de que essa imagem era claramente algo diferente das que vimos antes, e surgiu em um momento em que o debate sobre o que fazer parecia não levar a parte alguma."
Policial recolhe corpo da criança de apenas 3 anos: foto circulou o mundo e agora gera debate
AP
Policial recolhe corpo da criança de apenas 3 anos: foto circulou o mundo e agora gera debate
"Tívemos a forte sensação de que precisávamos publicar a imagem da tragédia dessa criança. A decisão de usar foi baseada na natureza de sua expressividade. A imagem que a maioria das pessoas usou, do menino sendo carregado, é extraordinariamente forte, mas sentimos que, se íamos mostrar o real horror do que aconteceu a ele, aquela era a melhor imagem".
É raro ver a figura de um corpo morto no jornal. Muitos, como a Save the Children, usam regras vagas de que fotos de corpos não devem ser impressas. Isso é por uma boa razão, segundo Gore: "É correto que você raramente use imagens de morte. Caso contrário, elas podem perder seu poder".
Segundo Wintercross, é preciso chegar a um equilíbrio. "Acho que agimos com segurança demais, mas é difícil, porque você não pode bombardear as pessoas com isso. E se houver cinco crianças mortas na praia na semana que vem, quando você para? Até onde vai?", questiona. "Além disso, não há foto que possa ir além disso agora."
"As pessoas viram muitas outras imagens dessa guerra, mas aquela imagem parecia resumir todas as outras fotos de jornais e noticiários televisivos. Parece que todo o resto culminou em uma foto".

Verdadeiros Católicos mantenham-se firmes e determinados, com a coragem e confiança no DEUS Altíssimo, de um verdadeiro Davi diante do gigante Golias


02.09.2015 - Nota de www.rainhamaria.com.br
Por Dilson Kutscher
Peço aos católicos que quando enviarem fatos, denunciando a apostasia, profanação e o desrespeito com o Sagrado em suas Paróquias e Igrejas, que mantenham-se firmes e determinados, com a coragem e confiança no DEUS Altíssimo de um verdadeiro Davi diante do gigante Golias.
n/d
"Coragem! E sede fortes. Nada vos atemorize, e não os temais, porque é o Senhor vosso Deus que marcha à vossa frente: ele não vos deixará nem vos abandonará". (Deuteronômio 31, 6)
PORQUE...
"Comigo está o Senhor, nada temo; que mal me poderia ainda fazer um homem?
Comigo está o Senhor, meu amparo; verei logo a ruína dos meus inimigos.
Mais vale procurar refúgio no Senhor do que confiar no homem.
Mais vale procurar refúgio no Senhor do que confiar nos grandes da terra.
Ainda que me cercassem todas as nações pagãs, eu as esmagaria em nome do Senhor.
Ainda que me assediassem de todos os lados, eu as esmagaria em nome do Senhor.
Ainda que me envolvessem como um enxame de abelhas, como um braseiro de espinhos, eu as esmagaria em nome do Senhor.
Forçaram-me violentamente para eu cair, mas o Senhor veio em meu auxílio.
O Senhor é minha força, minha coragem; ele é meu Salvador". (Salmos 118, 6-14)
Não tenham medo de sofrerem represálias e até serem expulsos da vossa paróquia, porque o vosso sacerdote apóstata, lobo em pele de cordeiro, amante das modas e novidades do mundo, comparsa de Satanás, pode expulsar-lhe da paróquia, mas DEUS, Justo Juíz, os Acolherá na Paróquia Celeste do Céu e de Lá jamais sereis expulsos, porque sereis chamados defensores da Verdade e filhos da Luz.
Portanto, mantenham seu zelo corajosamente, como Apóstolos dos Ùltimos Tempos.
Lembrai de São Luís Maria Grignion de Montfort (1673-1716) no Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem.
Sobre os apóstolos dos últimos tempos...
Mas quem serão esses servidores e filhos de Maria?

"Serão “sicut sagittae in manu potentis”... "Tais como as flechas nas mãos do guerreiro, assim são os filhos gerados na juventude". (Salmos 126, 4) – flechas agudas nas mãos de Maria toda-poderosa, pronta a traspassar seus inimigos.Serão filhos de Levi, bem purificados no fogo das grandes tribulações
Trovejarão contra o pecado, e lançarão brados contra o mundo, fustigarão o demônio e seus asseclas, e, para a vida ou para a morte, traspassarão lado a lado, com a espada de dois gumes da palavra de Deus (Cf. Ef 6, 17), todos aqueles a quem forem enviados da parte do Altíssimo.
Serão verdadeiros apóstolos dos últimos tempos, e o Senhor das virtudes lhes dará a palavra e a força para fazer maravilhas e alcançar vitórias gloriosas sobre seus inimigos; dormirão sem ouro nem prata, e, o que é melhor, sem preocupações no meio dos outros padres, eclesiásticos e clérigos, “inter medios cleros” (Sl 67, 14) e, no entanto, possuirão as asas prateadas da pomba, para voar, com a pura intenção da glória de Deus e da salvação das almas, aonde os chamar o Espírito Santo, deixando após si, nos lugares em que pregarem, o ouro da caridade que é o cumprimento da lei (Rom 13, 10).
Sabemos, enfim, que serão verdadeiros discípulos de Jesus Cristo, andando nas pegadas da pobreza e humildade, do desprezo do mundo e caridade, ensinado o caminho estreito de Deus na pura verdade, conforme o santo Evangelho, e não pelas máximas do mundo, sem se preocupar nem fazer acepção de pessoa alguma, sem poupar, escutar ou temer nenhum mortal, por poderoso que seja. Terão na boca a espada de dois gumes da palavra de Deus; em seu ombros ostentarão o estandarte ensangüentado da cruz, na direita, o crucifixo, na esquerda o rosário, no coração os nomes sagrados de Jesus e de Maria, e, em toda a sua conduta, a modéstia e a mortificação de Jesus Cristo. Eis os grandes homens que hão de vir, suscitados por Maria, em obediência às ordens do Altíssimo, para que o seu império se estenda sobre o império dos ímpios, dos idólatras e dos maometanos".
Vou lembrar novamente seguinte...
Um recado aos "filhos das trevas", aos homens amantes das modas e novidades do mundo, adoradores de "deuses estranhos", comparsas da antiga serpente Satanás, sejam leigos ou religiosos...
Também aos "fariseus modernos", doutores da lei e teólogos, sábios em si mesmos.
Que diariamene não param de enviar mensagens me atacando, zombando e ameaçando.
Eu não tenho medo das vossas ameaças, não seguirei os vossos conselhos, a mim pouco importa o que pensam de mim. Sou servo, amigo e soldado do SENHOR DOS EXÉRCITOS, O DEUS SANTO DE ISRAEL E SEU FILHO REI JESUS.
Assim diz a Palavra do SENHOR dos Exércitos, Deus Altíssimo, o Santo de Israel.
"Combaterão contra o Cordeiro, mas o Cordeiro os vencerá, porque é Senhor dos senhores e Rei dos reis. Aqueles que estão com ele são os chamados, os escolhidos, os fiéis". (Apocalipse 17, 14)
"Faço aproximar-se a salvação que prometi; ela não está longe: e a libertação que predisse não tardará. Darei a vitória a Sião, e minha glória a Israel". (Isaías 46, 13)
"O Senhor seu Deus lhes assegurará a vitória. Naquele dia, o rebanho de seu povo brilhará sobre a terra como as pedras de um diadema". (Zacarias 9, 16)
Que as minhas orações cheguem ao Trono do Altíssimo...e chegarão...
"Meus olhos estão sempre fixos no Senhor, porque ele livrará do laço os meus pés.
Olhai-me e tende piedade de mim, porque estou só e na miséria.
Aliviai as angústias do meu coração, e livrai-me das aflições.
Vede minha miséria e meu sofrimento, e perdoai-me todas as faltas.
Vede meus inimigos, são muitos, e com ódio implacável me perseguem.
Defendei minha alma e livrai-me; não seja confundido eu que em vós me acolhi.
Protejam-me a inocência e a integridade, porque espero em vós, Senhor.
Ó Deus, livrai Israel de todas as suas angústias". (Salmos 25)
PORQUE...
"O nome do Senhor é uma torre: para lá corre o justo a fim de procurar segurança". (Provérbios 18, 10)
n/d
"O Senhor é o meu rochedo, minha fortaleza e meu libertador. Meu Deus é a minha rocha, onde encontro o meu refúgio, meu escudo, força de minha salvação e minha cidadela. Invoco o Senhor, digno de todo o louvor, e fico livre dos meus inimigos." (Salmo 17, 3-4)
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Ideologia de Gênero: menino de 4 anos recusou usar banheiro unissex em escola

Banheiro unissex em escola infantil causa salutar reação dos pais

Banheiro unissex em escola infantil causa salutar reação dos pais

Bom senso natural contra a Ideologia de Gênero

Na capital de Minas Gerais, uma escola de crianças de 0 a 5 anos, por “estudos que a diretoria estava fazendo”, implementou um banheiro unissex. Um menino de 4 anos de idade se recusou a utilizá-lo e chamou a atenção do pai, o jornalista Diego Hernandez, que foi tirar satisfação e descobriu que se tratava de uma disposição da secretaria municipal. Veja a reportagem em vídeo no final deste artigo.

Desconstrução da família

Na Câmara Municipal de Belo Horizonte houve um debate sobre a Ideologia de Gênero no mês de maio pp., no qual pais reclamaram do incentivo da “desconstrução da família” em sala de aula.
Diego Hernandes, que participou da audiência, relatou que uma professora perguntou aos alunos – entre os quais se encontrava seu filho – quem deles gostaria de se vestir como uma princesa. Rapidamente as meninas responderam afirmativamente e a professora disse em seguida que os meninos também poderiam usar.

Psiquiatra alerta sobre o prejuízo psicológico dos banheiros unissex

Uma afronta contra a natureza criada por Deus não pode ficar sem ofender tão augusto Autor e não causar prejuízos naturais.  Psiquiatra e diretor da Associação Médica de Minas Gerais, Paulo Roberto Repsold disse à reportagem do site Hoje em Dia que tal prática é “algo completamente aberrante, coisa de gente irresponsável, que não vai trazer respeito por nada, apenas prejuízo psicológico, como o que vemos em adultos que sofreram violência na infância. Isso desenvolve nas crianças dúvidas sobre a sexualidade. Nessa fase, tem que ser uma coisa simplória, pão é pão, queijo é queijo. Depois, quando forem maduras, elas vão entender e aceitar as diferenças que aparecem no decorrer da vida, mas não na tenra infância. Sem falar que dividir o banheiro poderá ser um estímulo à prática sexual. Tem pessoas que são mais sexualizadas do que outras, isso é natural, mas a medida vai acabar incentivando as crianças mais avançadinhas”.

Linguagem de Gênero

Antes de ver o vídeo, chamamos a atenção para um aspecto importante reportagem. Em certo momento o narrador fala que não havia nos banheiros da escola as placas indicando se seria para o“gênero” masculino ou feminino. Aqui cabe uma explicação. Tratando-se de seres vivos, não existe “gênero”, mas sim “sexo”. Confundir esses dois termos faz parte da agenda dos militantes de “gênero” em introduzir uma “linguagem” apropriada para a “desconstrução” do conceito de família. Explico.
Para a gramática, a determinação de masculino ou feminino às palavras é arbitrário, uma vez que as mesmas não possuem sexualidade. No alemão, por exemplo, a palavra menina é do gênero neutro, embora meninas sejam biologicamente do sexo feminino. Falar em “gênero” para se referir à sexualidade de uma pessoa é concordar, nas entre linhas, que o sexo é uma imposição tão arbitrária quanto atribuir masculino ou feminino para uma palavra.

Visões heterodoxas (e outras) florescem na Igreja Católica.

Por Maike Hickson – Corrispondenza Romana | Tradução: FratresInUnum.com – Na sequência do Sínodo dos Bispos sobre o matrimônio e a família realizado em outubro de 2014 e a escandalosa “relazione” de meio termo, que promoveu atitudes mais relaxadas e ostensivamente mais liberais a respeito dos divorciados recasados e homossexuais, a Igreja Católica se encontra em uma situação em que cada vez mais se vê obrigada a confrontar bispos e prelados que apoiam um programa liberal inovador no que diz respeito ao ensino moral tradicional da Igreja.
E foi exatamente nessas últimas semanas que se sucederam alguns eventos que nos levam a refletir: um arcebispo alemão declarou publicamente seu apoio aos homossexuais; um bispo espanhol permitiu que uma transexual seja a madrinha de Batismo de seu sobrinho; um bispo suíço foi denunciado por uma organização homossexual por uma suposta “incitação ao ódio”, ao ter citado literalmente o Antigo Testamento; e um dos conselheiros mais próximos do Papa realizou um importante discurso em uma conferência em Roma com vários oradores marcadamente progressistas.
Mas entremos nos detalhes.
No dia 1 de agosto de 2015, o arcebispo de Hamburgo, Stefan Hesse, se expressou publicamente em favor de uma atitude mais permissiva para com casais “homossexuais” e “divorciados recasados”. O órgão oficial da Conferência Episcopal Alemã, katholisch.de, relatou o seguinte:
“Embora ele [Mons. Hesse] se mostre ainda um pouco reticente quanto à concessão de um casamento homossexual”, ele também disse: “Mas quando essas pessoas tentam estar perto de nós, então nós, como Igreja, temos que estar abertos para eles. O que mais? A Igreja deve considerar bem se nos relacionamentos homossexuais é possível encontrar valores como lealdade e confiabilidade. Para mim, isso não minimiza o amor e a fidelidade entre duas pessoas”, disse Hesse. Ele também deseja para os divorciados recasados “formas possíveis de reconhecimento e apoio por parte da Igreja às pessoas divorciadas, sem sacrificar o ideal do casamento.”
Com esta saída, o Arcebispo Hesse revela concretamente o perfil de alguém que mina o ensinamento de Cristo sobre o casamento, ao ignorar o fato de que ambos os grupos — homossexuais praticantes e divorciados “recasados” – vivem objetivamente, na maioria dos casos, em estado de pecado.
No dia 8 de agosto, saiu outra notícia: um bispo espanhol anunciou que irá permitir que um transexual se torne o padrinho em um batizado iminente. O órgão oficial da Conferência Episcopal da Suíça kath.ch, noticiou que o Bispo de Cádiz, na Espanha, Dom Rafael Zornoza Boy, concedeu permissão ao transexual de 21 anos de idade, Alex Salinas, para se tornar a madrinha de Batismo de seu sobrinho. Salinas nasceu mulher, mas agora afirma ser um homem.
Esta decisão saiu depois de forte pressão popular através de uma petição nacional lançada em defesa de Salinas, que a princípio tinha tido a permissão negada por não viver de acordo com o ensinamento moral da Igreja. Mais de 35.000 pessoas assinaram a petição em favor de Salinas. Então a diocese resolveu mudar de idéia, conforme relatado kath.ch, e disse abertamente que “ser uma transexual não constitui motivo de exclusão do papel de padrinho”. Salinas comentou a nova decisão, segundo o jornal espanhol El País, da seguinte forma:
“Eu não sei se o Papa havia visto minha petição, não tenho conhecimento sobre isso, mas é claro que toda a Igreja está mudando. Na verdade, ele apenas disse que católicos divorciados não estão excomungados, e eu acho maravilhoso que a Igreja esteja tomando uma nova rota”. [Ndr: em outra reviravolta, mais tarde,  o bispo da Cádiz declarou ter havido um mal entendido, proibindo novamente essa aberração]
No dia 10 de agosto, a Rosa Cruz (Pink Cross), uma organização de apoio aos homens homossexuais na Suíça, entrou com uma ação legal contra o bispo suíço Vitus Huonder, de Chur (Grisons), por ter citado o Antigo Testamento contra a homossexualidade de um modo que eles consideraram ofensivo. Em uma conferência em Fulda, Alemanha, no dia 31 de julho, Huonder havia citado partes essenciais da Escrituras Sagradas – Antigo e Novo Testamento – a fim de demonstrar o plano de Deus para o casamento e a família. Com relação à homossexualidade, o bispo Huonder citou duas partes pelo livro de Levítico dizendo: “Estas duas partes seriam suficientes para nos dar a direção certa em relação ao homossexualismo, à luz da nossa fé”. Ambas as citações mostram como a prática de todos os atos especificamente homossexuais é condenada nas Escrituras, a qual diz claramente que pessoas que cometem um crime tão grave são dignas de serem condenadas à morte. Huonder continuou afirmando que o simples fato de argumentar que existe uma variedade de modelos aceitáveis de casamento e família é já por si só “um ataque não só contra o Criador, mas também contra o Redentor e o Santificador, isto é, contra toda a  Santíssima Trindade”.
Depois que o protesto contra as declarações de Huonder explodiu na imprensa secular da Suíça, no dia 7 de agosto, o presidente da Conferência dos Bispos da Suíça, Dom Markus Büchel, de St. Gallen, publicou uma carta aberta demostrando grande simpatia e indulgência para com os casais do mesmo sexo. Dom Büchel, na verdade, preferiu tomar explicitamente distância de seu irmão no Episcopado, o Bispo de Chur. Ele chegou ao ponto de declarar, que a orientação sexual não importa contanto que você a viva “com responsabilidade”. Em sua declaração Büchel diz literalmente:
“Para promover o bem da pessoa é menos importante se uma pessoa tem uma inclinação heterossexual ou homossexual; mas é muito mais importante a abordagem responsável da sexualidade e de todas as outras dimensões de um relacionamento (como a atenção, respeito e fidelidade). Aqui nos é permitido, como fiéis católicos, confiar na consciência de cada um. Alegremo-nos com todos os tipos de relacionamentos em que as partes se aceitam uns aos outros como iguais, preciosos filhos amados de Deus, e que respeitam a dignidade do outro e promovem o bem-estar do povo!”
Dom Büchel prossegue observando que o respeito pela dignidade da pessoa humana “também significa não reduzir uma pessoa e seus relacionamentos a uma mera questão sexual”.
O ativista pró-vida e jornalista alemão Mathias von Gersdorff comentou esse pronunciamento em seu site, dizendo: “Com esta declaração, ele [Büchel] contradiz fortemente o ensinamento moral da Igreja católica sobre a sexualidade e, muito provavelmente, também seu ensinamento sobre antropologia cristã (ou seja, a doutrina sobre o homem)”.
Muito preocupante é o fato de que as afirmações deste bispo são validadas pelas palavras subversivas de outro prelado importante e membro da Conferência dos Bispos da Suíça, o abade Urban Federer, da Abadia de Einsiedeln, que declarou no dia 11 de agosto que “a Igreja não deve condenar os homossexuais, mas sim acolhê-los’. Federer disse: “a Igreja pode alegrar-se dos homossexuais como filhos de Deus!” Continuando, ele disse: “O Papa Francisco já não demonstrou como a Igreja deve tratar os homossexuais de modo justo? Em sua primeira conferência de imprensa como chefe da Igreja Católica, ele promoveu a idéia de não discriminar os homens e mulheres homossexuais. O Papa disse claramente: Quando uma pessoa é homossexual e busca Deus e tem boa vontade, quem sou eu para julgar?”
Além de todas estas visões (mais ou menos) heterodoxas e seu desenvolvimento consecutivo, para piorar, um assistente pessoal próximo do Papa (e membro do Conselho dos Cardeais) – o Cardeal Oscar Rodriguez Maradiaga, de Tegucigalpa, Honduras – foi anunciado como relator de uma próxima conferência progressista, a ser realizada no próximo mês, em Roma. Entre os dias 10-12 de setembro, a Academia Internacional para a Espiritualidade Conjugal, a INTAMS, com sede na Bélgica, estará promovendo uma conferência sobre as questões do próximo Sínodo de outubro. Entre os palestrantes estarão dois teólogos alemães progressistas, professores Eberhard Schockenhoff e Jochen Sautermeister. Ambos defendem a “Proposta Kasper” e promovem a liberalização da doutrina moral da Igreja. Schockenhoff propôs, em maio de 2015, que os casais homossexuais devem receber um reconhecimento oficial por parte da Igreja. Já Sautermeister escreveu em 2014 um artigo na revista católica alemã Herder Korrespondenz no qual ele abertamente promove a agenda Kasper.
Uma outra sacudida que recebemos foi a notícia que saiu no dia 7 de agosto, na Catholic News Agency, que, segundo suas fontes, o Papa Francisco teria nomeado, como uma escolha pessoal, o bispo mais progressista dos Estados Unidos, o arcebispo Blaise Cupich. de Chicago, como membro do próximo Sínodo dos Bispos sobre a família. Para citar apenas uma desse prelado, Blaise Cupich recusou-se a negar a comunhão a políticos que promovem o aborto.
Todos estes sinais de um reforço cumulativo de elementos progressistas no seio da Igreja Católica – afinal de contas, nenhum deles, até agora, foi chamado a Roma por causa de suas declarações tendencialmente heterodoxas – ocorrem em um momento em que as forças anticristãs ao redor do mundo estão ganhando força e ao se tornarem cada vez mais fortes, tornam-se também muito mais ousadas, como demonstrou o incidente com o Bispo Huonder da Suíça. O ensinamento de Jesus Cristo está sendo cada vez mais isolado, jogado em um canto e grosseiramente ameaçado e reprimido. Possam os fiéis católicos, sacerdotes e leigos, encontrar agora forças para se erguerem em Sua defesa e assim combater, com inteligência e perseverança, contra este ataque concentrado, de modo a retomar as rédeas da situação, antes que seja tarde demais.