segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Dois documentos do Papa sobre nulidade matrimonial serão apresentados amanhã no Vaticano

Vaticano, 07 Set. 15 / 02:42 pm (ACI).- A Sala Stampa da Santa Sé informou que o Papa Francisco escreveu dois motu proprio referidos à reforma do processo a seguir nas causas de nulidade matrimonial, que serão divulgados nesta terça-feira 8 de setembro em conferência de imprensa. 
Os textos levam por título Mitis Iudex Dominus Iesus e Mitis et misericors Iesus e serão apresentados por cinco membros da Comissão Especial para a reforma do processo matrimonial católico –criada pelo Papa– e pertencentes aos três principais tribunais da Santa Sé.
Os dois motu proprio modificarão o Código de Direito Canônico e o Código dos Cânons das Igrejas Orientais, respectivamente.
Os membros da Comissão Especial para a reforma do processo matrimonial católico que explicarão os documentos são: o decano da Rota Romana, Dom Pio Veto Pinto; e o Cardeal Francesco Cocopalmerio, Presidente do Pontifício Conselho dos Textos Legislativos.
Os outros participantes serão o exarca apostólico de Atenas para os católicos gregos de rito bizantino; Dimitrios Salachas; Mons. Luis Ladaria Ferrer, Secretário da Congregação para a Doutrina da Fé; Mons. Alejandro W. Bunge, Prelado auditor da Rota Romana; e o Pe. Nikolaus Schoch, Promotor de Justiça Substituto do Supremo Tribunal da Assinatura

Começou a prisão de cristãos nos Estados Unidos. Cristã recusou-se a fornecer licença de casamento para casal gay e foi presa


04.09.2015 - 
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Kim Davis, foto abaixo, de Kentucky, que trabalha em cartório, recusou-se a fornecer licença de casamento para um casal gay, por ser contra seus princípios cristãos.
Na audiência, ela falou de sua fé cristã e que "não se pode separar o coração da alma". Muitos bispos se rebaixam, ela se levantou.
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O juiz, David Bunning, mandou prendê-la até que ela aceite emitir essas licenças. E ainda disse que a fé dela não serve como justificativa.
Não se pode deixar de lembrar do que disse o Arcebispo de Chicago,  Cardeal Francis George, antes de morrer:
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"Eu espero morrer na cama, meu sucessor morrerá na prisão e o sucessor dele morrerá como mártir em praça pública".
O candidato a presidente dos Estados Unidos, Ted Cruz, defendeu Kim Davies.
Ele disse que o houve é terrível, é fundamentalmente errado, pela primeira vez os Estados Unidos estão mandando uma cristã para a cadeia, porque ela defendeu sua fé. Ele disse que estava do lado de Kim Davies. Estava do lado de qualquer um que seja perseguido pelo Estado por conta de sua fé. O que houve, segundo Cruz, é inconsistente com a Constituição dos Estados Unidos. E que é muito impactante. Para ele, o juiz está dizendo que o Estado pode determinar o que a fé significa. Onde estão aquelas vozes que defendem os oprimidos?
Fonte: http://thyselfolord.blogspot.com.br
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Por Dilson Kutscher
CONFORME EU JÁ DISSE E REPITO...
Este Governo (oculto) maligno que governa o Mundo e controla as Nações, essa Nova Ordem Mundial e o seu Anticristo, que já se encontra nos bastidores ocultamente, não pouparão ninguém, muito menos aos seus inimigos declarados, os cristãos. O Mundo inteiro será transformado numa "grande Sodoma", numa extensão do próprio inferno.
Sabem na verdade o que vocês estão presenciando?
O cumprimento das profecias da Sagrada Escritura.
Essa é a hora das trevas, o diabo sabedor que pouco tempo lhe resta, quer transformar a humanidade num caos nunca visto.
"Mas, ó terra e mar, cuidado! Porque o Demônio desceu para vós, cheio de grande ira, sabendo que pouco tempo lhe resta". (Apocalipse 12, 12)
Bem Vindo ao Fim dos Tempos! Bem Vindo a Sodoma Moderna!
A rebelião dos homens a DEUS foi declarada, quem poderá negar isto?
"A terra está cheia de adultérios e está em luto esta terra maldita. As pastagens do deserto ressecaram e os homens correm para o mal. É a iniqüidade que lhes dá forças". (Jeremias 23, 10)
"Ele lhes respondeu: Quando vem a tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está avermelhado.
E de manhã: Hoje haverá tormenta, porque o céu está de um vermelho sombrio.
Hipócritas! Sabeis distinguir o aspecto do céu e não podeis discernir os sinais dos tempos?" (São Mateus, 16, 2-4)
"Quando começarem a acontecer estas coisas, reanimai-vos e levantai as vossas cabeças; porque se aproxima a vossa libertação". (São Lucas 21, 28)
Estes homens do "fim dos tempos", os rebeldes sodomitas, desta nova Sodoma moderna globalizada, querem eliminar todos valores cristãos, tudo que é mais Sagrado, eliminando também todos os conceitos éticos, morais e tradicionais que regem as familias.
Diz na Sagrada Escritura:
"Ouvi, céus, e tu, ó terra, escuta, é o Senhor que fala: Eu criei filhos e os eduquei, eles, porém, se revoltaram contra mim. Ai da nação pecadora, do povo carregado de crimes, da raça de malfeitores, dos filhos desnaturados! Abandonaram o Senhor, desprezaram o Santo de Israel, e lhe voltaram as costas. Ouvi a palavra do Senhor, príncipes de Sodoma; escuta a lição de nosso Deus, povo de Gomorra:Os rebeldes e os pecadores serão destruídos juntamente, e aqueles que abandonam o Senhor perecerão. O homem forte será a estopa. e sua obra, a faísca; eles arderão sem que ninguém possa extinguir". (Isaias 1)
"Curvai-vos, curvai-vos, gente sem pudor, antes que nasça a sentença e o dia passe como a palha; antes que caia sobre vós o ardor da ira do Senhor; antes que caia sobre vós o dia da indignação do Senhor"! (Sofonias 2, 1-2)
"Por isso te digo: no dia do juízo, haverá menor rigor para Sodoma do que para ti"! (Mateus 11, 20-24)
"Jesus respondeu: O que semeia a boa semente é o Filho do Homem.
O campo é o mundo. A boa semente são os filhos do Reino. O joio são os filhos do Maligno. O inimigo, que o semeia, é o demônio. A colheita é o fim do mundo. Os ceifadores são os anjos. E assim como se recolhe o joio para jogá-lo no fogo, assim será no fim do mundo". (Mateus 13, 36-40)
"Na sua fronte estava escrito um nome simbólico: Babilônia, a Grande, a mãe da prostituição e das abominações da terra". (Apocalipse 17, 5)
"Clamou em alta voz, dizendo: Caiu, caiu Babilônia, a Grande. Tornou-se morada dos demônios, prisão dos espíritos imundos e das aves impuras e abomináveis". (Apocalipse 18, 2)
"Parados ao longe, de medo de seus tormentos, eles dirão: Ai, ai da grande cidade, Babilônia, cidade poderosa! Bastou um momento para tua execução!" (Apocalipse 18, 10)

O dever da desobediência: Quando a ordem for contrária à lei eterna, à autoridade de Deus, é legítimo desobedecer, queremos dizer aos homens para obedecer a Deus

07.09.2015 - Nota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
"Pedro e os apóstolos replicaram: Importa obedecer antes a Deus do que aos homens". (Atos dos Apóstolos 5, 29)
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Tendo o Reitor do Seminário de Ecône, Padre Lorans, pedido que eu colaborasse na redação deste número da “Lettre aux Anciens”, pareceu-me útil relembrar o que escrevi em 20 de janeiro de 1978 sobre algumas objeções que nos fizeram, relativas à nossa atitude face aos problemas que a atual situação da Igreja levanta.
Uma das perguntas era: Como o senhor concebe a obediência ao Papa? Eis a resposta dada há dez anos:
Os princípios que determinam a obediência são conhecidos e são tão conformes com a razão e com o senso comum, que podemos perguntar como é que pessoas inteligentes podem afirmar que “preferem enganar-se com o Papa do que estar na Verdade contra ele“.
Não é isso que nos ensinam a lei natural e o Magistério da Igreja.
A obediência supõe uma autoridade que dá uma ordem ou decreta uma lei. As autoridades humanas, mesmo sendo instituídas por Deus, apenas têm autoridade para atingir o fim determinado por Deus, e não para dele se desviarem. Quando uma autoridade usa o seu poder em oposição à lei pela qual esse poder lhe foi dado, não tem direito à obediência, e devemos desobedecer-lhe.
Essa necessidade de desobediência é aceita em relação ao pai de família que encoraja a filha a prostituir-se, ou em relação à autoridade civil que obriga os médicos a provocarem abortos e a matarem inocentes.
Porém, a autoridade do Papa é aceita a qualquer preço, como se o Papa fosse infalível no seu governo e em todas as suas palavras. É desconhecer a história e ignorar o que é, na realidade, a infalibilidade.
Já São Paulo teve que dizer a São Pedro que ele “não andava direito segundo a verdade do Evangelho” (Gal. II,14). E o mesmo São Paulo encorajou os fiéis a não lhe obedecerem se lhe acontecesse pregar um Evangelho diferente daquele que lhes tinha ensinado anteriormente (Gal. I,8).
São Tomás, quando fala da correção fraterna, alude à resistência de São Paulo face a São Pedro, e comenta-a assim: “Resistir na cara e em público ultrapassa a medida da correção fraterna. São Paulo não o teria feito em relação a São Pedro se não fosse de algum modo o seu igual (…). No entanto, é preciso saber que, caso se tratasse de um perigo para a Fé, os superiores deveriam ser repreendidos pelos inferiores, mesmo publicamente. Isso ressalta da maneira e da razão de agir de São Paulo em relação a São Pedro, de quem era súdito, de tal forma, diz a glosa de Santo Agostinho, que ‘o próprio Chefe da Igreja mostrou aos superiores que, se por acaso lhes acontecesse abandonarem o reto caminho, aceitassem ser corrigidos pelos seus inferiores’” (S. Tomás., Sum. Theol. IIa-IIae, q. 33, art. 4, ad 2m).
O caso evocado por São Tomás não é ilusório pois aconteceu, por exemplo, em relação a João XXII. Esta Papa julgou poder afirmar que as almas dos eleitos só gozariam a visão beatífica depois do Juízo Final. Emitiu essa opinião pessoal em 1331 e, em 1332, pregou uma opinião semelhante sobre o castigo dos condenados. Queria impor essa opinião à Igreja por um decreto solene.
Mas as vivíssimas reações dos Dominicanos – principalmente os de Paris – e dos Franciscanos fizeram com que renunciasse a essa opinião em favor da tese tradicional, definida pelo seu sucessor Bento XII em 1336.
E eis o que diz o Papa Leão XIII na sua encíclica Libertas praestantissimum, de 20 de junho de 1888: “Suponhamos, pois, uma prescrição de um poder qualquer que estivesse em desacordo com os princípios da reta razão e com os interesses do bem público (e, com mais razão ainda, com os princípios da Fé): ela não teria nenhuma força de lei…” E, um pouco adiante: “Quando faltar o direito de mandar, ou quando a ordem for contrária à razão, à lei eterna, à autoridade de Deus, então é legítimo desobedecer – queremos dizer: aos homens – para obedecer a Deus.“
Ora a nossa desobediência é provocada pela necessidade de conservar a Fé católica.
n/d
As ordens que nos foram dadas exprimem claramente que o foram para nos obrigar à submissão sem reservas ao Concílio Vaticano II, às reformas pós-conciliares e às prescrições da Santa Sé, ou seja, a orientações e a atos que minam a nossa fé e destroem a Igreja, e a isso é impossível acedermos.
Colaborar na destruição da Igreja é atraiçoar a Igreja e Nosso Senhor Jesus Cristo.
Ora, todos os teólogos dignos desse nome ensinam que, se o Papa pelos seus atos destrói a Igreja, não lhe podemos obedecer e deve ser repreendido, respeitosa mas publicamente. (Vitoria, Obras…, pp. 486-487; Suarez, De fide, disp. X, sec.VI, no. 16; São Roberto Bellarmino, De Rom. Pont., lib. II, c. 29; Cornelius a Lapide, Ad. Gal. 2, 11; etc.),
Os princípios da obediência à autoridade do Papa são os mesmos que os que ordenam as relações entre uma autoridade delegada e os seus súditos. Eles só não se aplicam à autoridade divina, que é sempre infalível e indefectível e, portanto, não supõe qualquer falha.
Na medida em que Deus comunicou a sua autoridade ao Papa, e na medida em que o Papa entende usar essa infalibilidade – cujo exercício implica em condições bem determinadas – não pode haver falha.
Mas fora desses casos, a autoridade do Papa é falível, e, por isso, os critérios que obrigam a desobediência aplicam-se aos seus atos. Não é, pois, inconcebível que haja um dever de desobediência em relação ao Papa.
A autoridade que lhe foi conferida foi-lhe conferida para fins determinados e, em definitivo, para glória da Santíssima Trindade, de Nosso Senhor Jesus Cristo, e para salvação das almas.
Tudo o que for realizado pelo Papa em oposição a esse fim não terá qualquer valor legal, nem qualquer direito à obediência e, mais ainda, obriga à desobediência para permanecer na obediência a Deus e na fidelidade à Igreja.
É o que acontece relativamente a tudo o que os últimos Papas ordenaram em nome da liberdade religiosa e do ecumenismo, desde o Concílio: todas as reformas feitas a esse respeito são desprovidas de qualquer direito e de qualquer obrigação. Os Papas usaram da sua autoridade contrariamente ao fim para o qual essa autoridade lhes foi dada. Têm, pois, direito à nossa desobediência.
A Fraternidade S. Pio X e a sua história manifestam publicamente essa necessidade de desobediência para permanecermos fiéis a Deus e à Igreja. Os anos 74-75-76 trazem à memória essa incrível disputa entre Ecône e o Vaticano, entre o Papa e eu próprio.
O resultado foi a condenação, a suspensão “a divinis”, nula de pleno direito, pois o Papa abusou tiranicamente da sua autoridade para defender suas leis contrárias ao bem da Igreja e ao bem das almas.
Esses acontecimentos são uma aplicação histórica dos princípios do dever de desobediência.
Foram motivo de afastamento de certo número de padres amigos e de alguns membros da Fraternidade que, assustados por essa condenação, não compreenderam o dever de desobediência em determinadas circunstâncias.
Ora, doze anos se passaram; oficialmente, a condenação mantém-se; as relações com o Papa são tensas, tanto mais que as conseqüências do ecumenismo se aproximam da apostasia, o que nos obrigou a reações veementes.
No entanto, o anúncio de uma consagração episcopal feita em 29 de junho de 1987 alvoroçou Roma, que, finalmente, decidiu aceder ao nosso pedido de uma visita apostólica e enviou, em 11 de novembro, o Cardeal Gagnon e Mons. Perl.
Tanto quanto nos foi dado saber pelos discursos e comentários dos visitadores, o seu julgamento foi dos mais favoráveis, e o Cardeal não hesitou em assistir à Missa Pontifical de 8 de dezembro, celebrada pelo prelado suspenso “a divinis”.
Que concluir de tudo isto, a não ser que a nossa desobediência dá bons frutos, frutos reconhecidos pelos enviados da autoridade à qual desobedecemos?
E eis-nos perante novas decisões a tomar. Estamos mais do que nunca animados a dar à Fraternidade os meios de que precisa para continuar a sua obra essencial: a formação de verdadeiros padres da Santa Igreja Católica Romana, isto é, dotar-me de sucessores no Episcopado.
Roma compreende esta necessidade, mas aceitará o Papa que os bispos sejam oriundos da Tradição? Para nós não pode ser de outro modo. Qualquer outra solução seria sinal de que nos querem alinhar pela Revolução Conciliar, e, nesse caso, o nosso dever de desobediência surge imediatamente.
As conversações estão em curso, e em breve conheceremos as verdadeiras intenções de Roma. Elas decidirão o futuro. Temos de continuar a rezar e a velar. Que o Espírito Santo nos guie por intercessão de Nossa Senhora de Fátima!
Ecône, 29 de março de 1988,
+ Bispo Marcel Lefebvre
n/d
Fonte: http://catolicosribeiraopreto.com